Os porquês da vida...

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30.6.10

1 Manifestação */

Não são raras as dúvidas acerca do uso dos porquês, que, constantemente, aparecem em provas de concurso e, até mesmo, em nossa vida cotidiana, seja na hora de redigir uma carta/email ou na própria conversa do msn (para quem se interessa em um bate-papo um pouco mais legível e racional).

Portanto, vamos ao que interessa: quando usar por que, por quê, porque e porquê?

O "por que" é usado no início de perguntas - por que você fez isso? -; em situações onde a palavra "motivo" fica subentendida - quero saber por que (motivo) você está rolando no chão como um animal - ; e quando puder ser substituído pelo pronome relativo "pelo qual"- o motivo por que/pelo qual você está rolando no chão é desconhecido.

O "por quê" é usado no final de frases, ainda com significado de "por qual motivo", ou seja, sempre é antecedido ou por um ponto final, ou por um ponto de interrogação ou por um ponto de exclamação - você está rolando no chão por quê?

O "porquê" é usado como um substantivo, ou seja, sempre virá antecedido por um artigo, seja ele sozinho ou aglutinado a uma preposição; por um adjetivo, pronome ou numeral - os porquês de você estar rolando no chão são inexistentes...

O "porque" é usado como conjunção explicativa ou causal - todos sabem que você está rolando no chão, porque eu contei; eu estou rolando no chão, porque não há nada melhor a fazer.

Espero que tenham aprendido de uma vez por todas a usar todos os porquês. Se não o fizeram, Chuck Norris irá puxar os pés de vocês à noite.

Aguardem os próximos artigos aqui, neste mesmo blog e nesta mesma seção!

Um comentário:

Anonymous disse...

vlw! Ajudou mesmo!

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